RELATÓRIO MACROECONÔMICO JULHO/2021 Prezados Senhores, Este documento tem por objetivo apresentar as principais informações macroeconômicas para o mês de julho de 2021, na intenção de ajudá-los na tomada de decisão e acompanhamento da carteira de investimentos. As informações contidas neste documento se destinam somente à orientação de caráter geral e fornecimento de informações sobre o tema de interesse. Nossos estudos são baseados em informações disponíveis ao público, consideradas confiáveis na data de publicação. Dado que as opiniões nascem de julgamentos e estimativas, estão sujeitas a mudanças. Nossos relatórios não representam oferta de negociação de valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. O presente relatório apresenta todas as informações e índices disponíveis até o último dia útil do mês de referência, sendo disponibilizado em 13.07.2021. Não é permitido a divulgação e a utilização deste e de seu respectivo conteúdo por pessoas não autorizadas pela LDB CONSULTORIA FINANCEIRA. Permanecemos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários e muito obrigado, Equipe LDB Empresas. 1 ?Você só tem que fazer poucas coisas direitas em sua vida, desde que você não faça muitas coisas erradas.? -Warren Buffet- 1. COMENTÁRIO DO MÊS: Pelo mundo afora, e em linhas gerais, continuamos observando a continuidade no avanço dos programas de vacinação contra o Covid-19, do aquecimento da atividade econômica e da atenção com a dinâmica inflacionária. No tocante ao combate à pandemia, ainda que haja muita cautela e trabalho pela frente, e considerando ainda diversos estágios entre as diferentes economias, continuamos observando gradativos avanços, em especial nas economias centrais, mas, não limitadas a elas, com o avanço da combinação de programas bem sucedidos de vacinação, aliado aos efeitos positivos de políticas sanitárias e de restrição da mobilidade urbana, em alguns países já um tanto relaxadas, continuando a contribuir para a redução, consistente e gradativa, do número de contágio e de óbitos pelo Covid-19 ao longo do globo. Sobre alguns sinais que reforçam a necessidade de muita cautela e trabalho, segundo a agência de notícias Reuters, que também apresenta estatísticas da dinâmica do número de contágios e de mortes por Covid-19 pelo mundo, em diversos países vem ocorrendo um aumento do número de contágio, a exemplo da Indonésia (34.731), do Reino Unido (30.497) e da Rússia (24.627), respectivamente, terceira, quarta e quinta maiores ocorrências no mundo, conforme dado apresentados em 09.07.2021. De qualquer forma, os mercados vem observando, com bons olhos, estudos científicos de que as vacinas vem se mostrando eficazes contra novas cepas do vírus, o avanço de programas de vacinação em diversos países, e, vislumbrando também a possibilidade de volta ?quase que à normalidade? em alguns países centrais, com reflexos positivos nas economias. Apenas a título de nota, e segundo a mesma agência de notícias, Brasil e Índia vem apresentado queda consistente e gradativa do número de contágio e de mortes por Covid-19. Ambos os países são, pela ordem, os dois países com o maior número de casos no globo, seguidos pela Indonésia. Em relação ao seu pico e declinando, o número de contágio na Índia representava 51%, e, o número de mortes representava 11% de seu pico. Já no Brasil, o número de contágio representava 63% de seu pico e segue caindo. Essa estatística para o número de mortes não foi identificada no relatório da Reuters, mas, segundo a Fundação Oswaldo Crus (Fiocruz), ainda que em níveis altos, a média de mortes por Covid-19 está em queda desde de 19.06.2021, onde foram contabilizadas 2.075 mortes, caindo para 1.440 casos em 08.07.2021. O pico ocorreu em 12.04.2021 , com 3.123 mortes. 2 Mercados Internacionais Em junho, a tônica dos mercados ficou por conta de discussões entre os membros do Fed acerca de uma possível redução futura dos estímulos fiscais e monetários, antes do previsto pela autoridade americana. O mercado americano continua produzindo sinais que são contraditórios entre si, a exemplo de dados de inflação mais fortes, vis a vis, dados do mercado de trabalho mais fracos do que os esperado. De qualquer forma, a atenção sobre a inflação ficou mais evidente por parte do Fed. Apenas apresentando alguns números divulgados pelo departamento de trabalho americano, na semana finalizada em 12 de junho, os novos pedidos de seguro-desemprego nos EUA ficaram em 412 mil, com aumento de 37 mil em relação a semana anterior. O resultado veio acima do previsto, que era de 360 mil solicitações no período, estimulando a continuidade de cautela. A leitura dos mercados é de que, ainda que o Fed permaneça com o compromisso de fomentar a atividade econômica, que o avanço da inflação já está sendo discutido de forma mais relevante, mas, sem que haja medidas concretas para o curto prazo. Segundo comunicado do Fed, em 18.06.2021, estão previstos dois aumentos de juros para acontecer em 2023. Da Europa vêm as notícias de que as vendas no varejo do Reino Unido caíram 1,4% em maio, abaixo da projeção de 1,6% e de alta de 9,2% em abril. Já o Índice de Preços do Produtor da Alemanha subiu 1,5% em maio, mais do que o dobro previsto de 0,7%. Sobre China, os preços das principais commodities recuaram com a decisão do governo Chinês de liberar estoques para deter a alta das matérias-primas. Dessa forma, durante o mês de junho o ambiente externo apresentou uma certa volatilidade, especialmente com a última reunião do Comitê de Política Monetária dos EUA (FOMC), onde se admitiu que a retirada de estímulos terá que ser discutida em algum momento próximo. Após certa acomodação, os mercados se estabilizaram rapidamente e continuaram a apresentar uma performance positiva, favorável para ativos de risco e mercados emergentes. Assim, apenas citando o bom desempenho de alguns importantes índices internacionais, ambos em moeda local, o S&P 500 se valorizou em 2,22% e o MSCI ACWI em 1,20%, com o Dólar novamente se desvalorizando frente ao Real (-4,40%), em função do tom mais ?hawkish? do banco central brasileiro (BCB), e diversas outras moedas. No mercado local, a expressiva queda do dólar explica boa parte da queda do MSCI World (-3,25%) e do S&P 500 (-2,27%), nesse caso, ambos sem proteção cambial. Por conta do nível de discussões e de difentes dinâmicas de recuperação, o mercado internacional continua apresentando um cenário relativamente mais previsível e menos desafiador que o mercado local, em especial o americano. 3 Brasil Conforme comentado anteriormente e sobre a pandemia, os números de contágio (45.733) e de mortes (1.296), ambos em 09.07.2021, ainda se encontram em patamares muito altos, mas, vem apresentando consistente queda. Em linhas gerais, os programas de vacinação vem sendo cumpridos e, em alguns estados, com antecipação do cronograma, a exemplo do estado de São Paulo, que prevê aplicar a 1ª dose das vacinas em todos os adultos até 20 de agosto e começar a imunizar pessoas entre 12 e 17 anos a partir de 23 de agosto. Por sua vez, o governo de Amazonas informou que não houve a ocorrência de morte por Covid- 19 no estado, em 06.07.2021. Ainda que seja razoável a ocorrência de novas mortes desde então, essa foi a primeira vez que isso ocorreu em 16 meses de pandemia. Os trabalhos continuam e tem trazido bons resultados. Em termos econômicos, o BCB endureceu o discurso, sinalizando aumento maior da taxa Selic. Com isso, os juros da parte curta da curva subiram enquanto os da parte longa recuaram. A inflação implícita nas NTNs-B também recuou, conforme podemos observar no tópico 3, Curvas de Juros e Inflação. Desse modo, alguns indicadores de renda fixa apresentaram valorização em junho, tais como o IDkA IPCA 20A (+1,07%), o IMA-B 5+ (+0,83%), o IMA-B (+0,42%) e o IMA Geral (+0,35%), dentre outros, ficando na ponta negativa o IDkA IPCA 2A (- 0,32%) e o IMA-B 5 (- 0,13%). Já do lado da bolsa, que num primeiro momento foram positivamente influenciadas pela melhora nas expectativas fiscais e de crescimento do PIB, acabaram devolvendo parte dos ganhos devido ao tom mais ?hawkish ? do FED e do BCB. Assim, o SMLL se valorizou em 1,29%, seguido pelo ISE (+1,28%), IBRX-50 (+0,66%), IBRX (+0,63%) e o Ibovespa (+0,46%). Dúvidas sobre os possíveis impactos trazidos pelas propostas tributárias, apresentadas no pacote trazido pelo governo federal, também acabaram influenciando negativamente os mercados e fomentando discussões. Falando sobre a inflação medida em junho, o IPCA ficou em 0,53%, abaixo das expectativas de mercado (0,59%). A estimativa de curto prazo do Banco Central era de 0,62%, segundo o último Relatório de Inflação Trimestral (RI), divulgado no final de junho. Com isso, a inflação acumulada no ano foi de 3,77%, e o dos últimos 12 meses atingiu de 8,35%. Continua pesando sobre nós, Brasil, o alto nível de infecções e mortes por Covid-19, atenção fiscal, com preocupações de momento mitigadas pelo aumento da atividade econômica e inflação, contribuindo colateralmente para uma redução da relação dívida/PIB, dos constantes e crescentes ruídos políticos, em especial pelos desdobramentos trazidos pela CPI da Covid-19, e a necessidade de discussão e aprovação de importantes reformas, tais como a reforma tributária e a administrativa, dentre outras. 4 2. EXPECTATIVAS DE MERCADO 2.1. BOLETIM FOCUS Relatório Focus de 09.07.2021. Fonte: https://www.bcb.gov.br/publicacoes/focus 2.2. DINÂMICA DAS EXPECTATIVAS DE MERCADO Como destaques e na mesma toada das últimas semanas, o último Boletim Focus continuou apresentando revisões para cima nas expectativas de mercado para inflação e PIB. Pressionada pela inflação, a expectativa para a Selic também subiu para o fina 2021. Inflação (IPCA): A Inflação projetada pelo último Boletim Focus para o final 2021 está em 6,11%, acima dos 5,82% esperados há quatro semanas. Ao todo, são quatorze semanas seguidas de revisão de alta. Para o final de 2022, e devido a postura mais enérgica do BCB, a expectativa de mercado apresentou nova queda, de 3,78% para 3,75%, em relação as últimas quatro semanas. SELIC: Para dezembro de 2021, o consenso de mercado novamente passou a considerar uma taxa Selic relativamente maior, de 6,25% para os atuais 6,63%, em relação às quatro últimas semanas. Para o final de 2022 também houve novamente ajuste para cima, de 6,50% para 7,00%. A alta na expectativa inflacionária vem pressionando para cima a expectativa para a Selic. PIB: Sobre o PIB ao final de 2021, com a décima segunda alta consecutiva, de 4,85% para 5,26% em relação às últimas quatro semanas. A exemplo das expectativas de inflação, o PIB para o final de 2022 também apresentou queda, de 2,20% para 2,09%, em relação as últimas quatro semanas. Câmbio (Dólar/ Real): Olhando para a expectativa de mercado, a cotação do dólar para o final de 2021 apresentou queda, de R$ 5,18 para R$ 5,05. Para 2022 a projeção foi mantida em R$ 5,20, em relação as últimas quatro semanas. 5 3. CURVA DE JUROS E INFLAÇÃO Taxa de Juros Real: A curva de juros real calculada pela ANBIMA, projetada em 08.07.2021, estima uma taxa real de juros de 3,96% a.a. para 9 anos. Taxa de Inflação Implícita: A curva de inflação implícita calculada pela ANBIMA, projetada em 08.07.2021, estima uma taxa de inflação máxima de 5,31% a.a. para 9 anos. Taxa de Juros Prefixado: A curva de juros prefixado calculada pela ANBIMA, projetada em 08.07.2021, estima uma taxa prefixada de juros de 9,51% a.a. para 9 anos. 6 * FONTE: ANBIMA; Referência jun/21 divulgada em 10.06.2021 e referência jul/21 divulgada em 08.07.2021. * FONTE: ANBIMA; Referência jun/21 divulgada em 10.06.2021 e referência jul/21 divulgada em 08.07.2021. * FONTE: ANBIMA; Referência jun/21 divulgada em 10.06.2021 e referência jul/21 divulgada em 08.07.2021. 4. INDICADORES 7 Indicadores julho agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril maio junho IDkA IPCA 2A 0,94% 1,03% 0,02% 0,04% 1,25% 1,73% 0,15% -0,48% 0,29% 1,35% 0,88% -0,32% 1,87% 7,06% IMA-B5 0,99% 0,43% -0,12% 0,20% 1,32% 1,83% 0,11% -0,60% 0,34% 0,87% 0,69% -0,13% 1,29% 6,07% CDI 0,19% 0,16% 0,16% 0,16% 0,15% 0,16% 0,15% 0,13% 0,20% 0,21% 0,27% 0,31% 1,28% 2,28% IMA-S 0,20% 0,16% -0,27% 0,13% 0,10% 0,33% 0,22% 0,05% 0,17% 0,07% 0,35% 0,35% 1,23% 1,89% IRF-M 1 0,24% 0,12% 0,15% 0,16% 0,23% 0,31% 0,04% 0,04% 0,04% 0,27% 0,20% 0,21% 0,81% 2,04% IMA-GERAL 1,74% -0,60% -0,60% 0,09% 0,73% 2,02% -0,24% -0,69% -0,39% 0,51% 0,61% 0,35% 0,14% 3,55% IMA-B 4,39% -1,80% -1,51% 0,21% 2,00% 4,85% -0,85% -1,52% -0,46% 0,65% 1,06% 0,42% -0,72% 7,42% IRF-M 1,08% -0,75% -0,56% -0,33% 0,36% 1,95% -0,80% -1,18% -0,84% 0,84% 0,20% 0,21% -1,58% 0,14% IMA-B5+ 7,32% -3,62% -2,60% 0,22% 2,59% 7,51% -1,69% -2,33% -1,17% 0,45% 1,38% 0,83% -2,55% 8,52% IRF-M 1+ 1,47% -1,13% -0,91% -0,61% 0,46% 3,05% -1,39% -2,01% -1,45% 1,12% 0,20% 0,22% -3,30% -1,09% IDkA IPCA 20A 6,53% -6,22% -4,30% 0,68% 3,37% 11,36% -2,81% -2,69% -1,89% 0,37% 2,37% 1,07% -3,63% 12,34% SMLL 0,90% -1,23% -5,44% -2,28% 16,64% 7,52% -3,43% -1,84% 4,56% 4,38% 6,32% 1,29% 11,42% 39,64% IBRX - 50 8,15% -3,42% -4,62% -0,54% 16,21% 9,42% -2,78% -3,80% 6,08% 2,90% 6,18% 0,66% 9,11% 37,48% IBrX - 100 8,41% -3,38% -4,58% -0,55% 15,46% 9,15% -3,03% -3,45% 6,04% 2,84% 5,92% 0,63% 8,82% 36,33% IVBX-2 7,83% -2,47% -5,29% -3,11% 12,02% 7,39% -1,79% -1,65% 5,06% 2,75% 3,64% -1,09% 6,87% 24,08% Ibovespa 8,27% -3,44% -4,80% -0,69% 15,90% 9,30% -3,32% -4,37% 6,00% 1,94% 6,16% 0,46% 6,54% 33,40% IDIV 6,53% -4,83% -4,63% 0,65% 14,40% 8,94% -5,08% -5,21% 7,57% 2,03% 5,64% -2,17% 2,06% 23,79% ISE 10,84% -3,94% -5,42% -0,99% 9,04% 7,01% -3,45% -4,21% 4,14% -0,95% 5,40% 1,28% 1,83% 18,48% IFIX -2,61% 1,79% 0,46% -1,01% 1,51% 2,19% 0,32% 0,25% -1,38% 0,51% -1,56% -2,19% -4,02% -1,83% S&P 500 (Moeda Original) 5,51% 7,01% -3,92% -2,77% 10,75% 3,71% -1,11% 2,61% 4,24% 5,24% 0,55% 2,22% 14,41% 38,62% MSCI ACWI (Moeda Original) 5,14% 5,97% -3,37% -2,50% 12,21% 4,53% -0,52% 2,21% 2,46% 4,24% 1,37% 1,20% 11,40% 37,16% S&P 500 0,26% 12,52% -0,95% -0,51% 2,31% 1,09% 4,20% 3,63% 7,39% -0,18% -2,64% -2,27% 10,13% 26,62% MSCI ACWI -0,09% 11,43% -0,38% -0,24% 3,65% 1,88% 4,82% 3,23% 5,55% -1,13% -1,84% -3,25% 7,23% 25,29% IGPM -2,61% 2,74% 4,34% 3,23% 3,28% 0,96% 2,58% 2,53% 2,94% 1,51% 4,10% 0,60% 15,08% 35,75% INPC 0,44% 0,36% 0,87% 0,89% 0,95% 1,46% 0,27% 0,82% 0,86% 0,38% 0,96% 0,60% 3,95% 9,22% IPCA 0,36% 0,24% 0,64% 0,86% 0,89% 1,35% 0,25% 0,86% 0,93% 0,31% 0,83% 0,53% 3,77% 8,35% SELIC 0,90% 0,16% 0,16% 0,16% 0,15% 0,16% 0,15% 0,13% 0,20% 0,21% 0,27% 0,31% 1,28% 2,28% DÓLAR -4,98% 5,15% 3,10% 2,32% -7,63% -2,53% 5,37% 0,99% 3,02% -5,16% -3,17% -4,40% -3,74% -8,65% INPC + 6% a.a. 0,98% 0,85% 1,36% 1,38% 1,42% 1,98% 0,73% 1,24% 1,40% 0,85% 1,45% 1,09% 6,95% 15,75% IPCA + 6% a.a. 0,90% 0,73% 1,13% 1,35% 1,36% 1,87% 0,71% 1,28% 1,47% 0,77% 1,32% 1,02% 6,76% 14,82% INPC + 5% a.a. 0,89% 0,77% 1,28% 1,30% 1,34% 1,89% 0,66% 1,17% 1,31% 0,77% 1,37% 1,01% 6,46% 14,66% IPCA + 5% a.a. 0,81% 0,65% 1,05% 1,27% 1,28% 1,78% 0,64% 1,21% 1,38% 0,70% 1,24% 0,94% 6,27% 13,74% INPC + 4% a.a. 0,80% 0,69% 1,20% 1,22% 1,26% 1,81% 0,58% 1,10% 1,22% 0,69% 1,29% 0,93% 5,96% 13,57% IPCA + 4% a.a. 0,72% 0,57% 0,97% 1,19% 1,20% 1,70% 0,56% 1,14% 1,29% 0,62% 1,16% 0,86% 5,77% 12,66% Renda Fixa Renda Variável Investimentos no Exterior Índices Econômicos Meta Atuarial Índices Financeiros 2020 No ano (2021) Acumulado 12 meses 2021