RELATÓRIO MACROECONÔMICO JUNHO/2021 Prezados Senhores, Este documento tem por objetivo apresentar as principais informações macroeconômicas para o mês de junho de 2021, na intenção de ajudá-los na tomada de decisão e acompanhamento da carteira de investimentos. As informações contidas neste documento se destinam somente à orientação de caráter geral e fornecimento de informações sobre o tema de interesse. Nossos estudos são baseados em informações disponíveis ao público, consideradas confiáveis na data de publicação. Dado que as opiniões nascem de julgamentos e estimativas, estão sujeitas a mudanças. Nossos relatórios não representam oferta de negociação de valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. O presente relatório apresenta todas as informações e índices disponíveis até o último dia útil do mês de referência, sendo disponibilizado em 11.06.2021. Não é permitido a divulgação e a utilização deste e de seu respectivo conteúdo por pessoas não autorizadas pela LDB CONSULTORIA FINANCEIRA. Permanecemos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários e muito obrigado, Equipe LDB Empresas. 1 ?O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, é a ilusão do conhecimento.? - Stephen Hawking - 1. COMENTÁRIO DO MÊS: Alguns avanços contra o Covid-19 No tocante aos avanços contra o Covid-19, até aqui o mundo continua buscando e se aproximando de uma ?quase normalidade?, e daí considerando somente as condições sanitárias apontadas no último relatório, em linhas gerais não houve alterações que apresentassem mudanças relevantes de esforços e objetivos, seja no tocante à direção ou na disposição do enfrentamento global contra a pandemia, o que poderia nos dar a impressão de um pouco mais do mesmo num cenário de curto prazo. Os avanços não são pequenos e vem sendo percebidos, ainda que haja muito trabalho pela frente. Assim, sobre as economias centrais, mas, não limitadas a elas, o avanço da combinação de programas bem sucedidos de vacinação, aliado aos efeitos positivos de políticas sanitárias e de restrição da mobilidade urbana, nesse contexto já um tanto relaxadas, continua contribuindo para a redução, consistente e gradativa, do número de contágio e de óbitos pelo Covid-19. Apenas dando um exemplo com números atualizados, no último domingo e de forma decrescente, nos EUA foram registrados 15.150 novos casos de infecção e 380 óbitos por Covid- 19, conforme apontamento do site Our World in Data. Vale lembrar que nos EUA houve registro de 235 mil novas infecções e de 4.470 óbitos pela Covid-19 em 13.01.2021. Para esse primeiro grupo de países, como efeito e guardados o devido momento e condições macroeconômicas de cada um deles, esse movimento continua permitindo uma almejada e gradativa reabertura econômica, ainda que os níveis de cautela sanitária e econômica continuem elevados, adicionando boa dose de otimismo e importante base de sustentação para uma retomada econômica global, já em andamento. Na outra ponta, havia e ainda há diversos países em desenvolvimento que apresentavam importantes atrasos em seus programas de combate à pandemia. Pesa sobre muitos deles, com aceleração descontrolada de casos de contágio e mortalidade, no caso da Índia, ou, com uma certa estabilidade em níveis ainda muito altos, no caso do Brasil, a falta de imunizantes e de insumos para o tratamento e combate mais ágil da Covid-19. Além disso, há também a escassez de recursos para o socorro à cidadãos mais vulneráveis, o que pressiona ainda mais a saúde fiscal desses governos, alguns já previamente com dificuldades fiscais. 2 Um indesejado risco adicional, devido ao não avanço de planos contra a pandemia, é o possível surgimento de novas cepas do vírus, potencialmente mais resistentes e transmissíveis, o que poderia agravar o quadro sanitário e retardar um pouco mais a recuperação econômica nos países que se deparam com esse cenário. No limite, o surgimento de novas cepas também poderia colocar em risco as conquistas dos países do primeiro grupo, conforme alerta da OMS. Seja por razões meramente humanitárias, políticas ou econômicas, diversos países desenvolvidos, com algum apelo e orientação da OMS, tem socorrido países com maiores dificuldades no combate à pandemia, a exemplo da própria Índia, que também vem recebendo auxílio desde o final de abril, dentre outros. Na última quarta-feira, o presidente norte- americano, Joe Biden, anunciou que seu governo irá comprar e doar 500 milhões de doses da vacina da Pfizer para outros países, com início de entrega já em agosto, num total de 200 milhões de doses a serem distribuídas até o final desse ano. A concretização desse e de outros esforços tendem a encurtar os cronogramas de vacinação nos países que receberem esses importantes recursos, podendo beneficiar a condição sanitária e estimular a atividade econômica global. Mercados Internacionais Como efeitos colaterais dos necessários estímulos econômicos, pressões inflacionárias e aumento dos gastos públicos são fatores que continuam demandando muita atenção, em especial, por parte de diversos mercados, bancos centrais e governos, ainda sujeitos a fomentar a atividade econômica. Nos EUA, na última sexta-feira foram divulgados dados do payroll , relatório de geração de empregos nos EUA e importante indicador de atividade econômica, mostrando que a taxa de desemprego por lá caiu, de 6,1% para 5,8%, e que 559 mil empregos foram criados, mas, ainda abaixo das expectativas. O resultado foi considerado positivo para o mercado de renda fixa, sendo forte o suficiente para manter a confiança dos investidores na economia americana, mas, até então, ainda leve para que o Fed se sentisse um pouco mais pressionado a mudar sua política expansionista. Vale comentar que alguns diretores do Fed, na última reunião do FOMC, sigla em inglês para o Comitê de Mercado Aberto, já haviam mencionado a possibilidade de elevação futura da taxa de juros americana, em atenção à dinâmica inflacionária. Por outro lado, e na mão inversa da manutenção de estímulos, o CPI, sigla em inglês para o índice de preços ao consumidor no mercado americano, divulgado nessa quarta-feira e muito aguardado pelos mercados, avançou 5% na comparação anual, acima dos 4,7% aguardados pelos economistas consultados pela Dow Jones, segundo o portal da CNBC. Esse é o ritmo mais acelerado para maio em quase 13 anos, podendo estimular o Fed a reduzir os estímulos monetários mais cedo, incluindo possível elevação de taxa de juros, já mencionada anteriormente, inicialmente prevista para 2023. 3 Até a divulgação do CPI, a preocupação inflacionária não era vista como generalizada entre os participantes do colegiado do Fed, e que a necessidade de retirada dos estímulos monetários ainda era tida como precipitada para o momento atual. Em termos práticos, pode haver pressão adicional sobre o Fed, e consequentemente sobre as moedas e juros dos países emergentes. No entanto, é importante destacar que as taxas de juros no mercado americano já haviam subido, se antecipando ao eventual movimento de alta do Fed, onde as treasuries de 10 anos subiram 80 pontos-base nos três primeiros meses do ano. Além disso, os mercados já esperam por uma normalização de taxas de juros entre um e dois anos, frente ao almejado aquecimento econômico, decorrente de pesados estimulos fiscais e monetários, não carregando posições tão pesadas em renda fixa, sugerindo que o posicionamento do mercado é menos sucetível a um eventual choque de juros, caso aconteça. De qualquer forma, o avanço em programas de combate à pandemia, pesados pacotes fiscais, forte volume de liquidez financeira, com taxas de juros reais em patamares baixos por longo prazo, e a ociosidade da capacidade instalada de produção, são fatores importantes que tendem a contribuir para um crescimento mundial sustentado, se tudo o mais constante, nesse e nos próximos anos. Desse modo, espera-se que o segundo semestre apresente crescimentos mais robustos, puxados pelas grandes economias, com destaque para EUA e China. Segundo a OCDE, Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, a economia global deve crescer 5,8% neste ano e 4,4% no próximo ano, elevando suas estimativas de 5,6% e 4,0%, respectivamente, em suas últimas projeções divulgadas em março. Sobre os mercados, as discussões sobre um eventual início de normalização monetária nos EUA não foi o suficiente para abalar os mercados globais, que terminaram com juros em queda e bolsas em alta. Assim, apenas citando o bom desempenho de alguns importantes índices internacionais, ambos em moeda local, o MSCI ACWI se valorizou em 1,37% e o S&P 500 em 0,55%, com o Dólar novamente se desvalorizando frente ao Real (-3,17%) e diversas outras moedas. No mercado local, a expressiva queda do dólar explica boa parte da queda do S&P 500 (-2,64%) e do MSCI World (-1,84%), nesse caso, ambos sem hedge cambial. Brasil Em termos econômicos e até de dívida pública, o mês de maio foi para lá de positivo, sendo que a grande surpresa do cenário doméstico foi a expressiva revisão para cima do PIB, conforme expectativas de mercado trazidas pelo Relatório Focus, que até então vinham sendo revisadas para baixo desde meados de fevereiro, como resultado do agravamento da pandemia. 4 As projeções saíram de 3,5%, com pequenas oscilações desde maio do ano passado, para atingir uma projeção de 3,08% em meados de abril. Desde então, e principalmente em maio, as expectativas foram fortemente revistas para cima, atingindo 3,96% de crescimento esperado para o final de 2021. Ou seja, uma revisão de quase um ponto percentual de crescimento do PIB em um mês e meio. O mercado foi surpreendido pelos números de atividade econômica do 1º trimestre de 2020, que vieram bem mais fortes, ou, dito de outra forma, com quedas bem menos expressivas que o esperado, como por exemplo, a produção industrial de março recuou 2,4% em relação a fevereiro, contra expectativa de queda de 3,5%, dentre outros. O IBC-Br, índice do banco central que mede o PIB mensalmente, recuou 1,6% em março, contra expectativa de queda de 3,8%. Essas projeções, mais duras para a economia brasileira, provavelmente foram influenciadas pela queda mais acentuada da atividade econômica observada durante a primeira onda de Covid-19, onde se esperava danos proporcionalmente parecidos, o que não aconteceu, sinalizando para uma recuperação mais robusta em 2021. Além disso, e em face da maior atividade econômica, o governo federal teve um aumento de arrecadação, com impacto positivo sobre o estoque de dívida pública. Conforme comunicado da Fitch, acerca da manutenção do rating BB- para o Brasil, a agência projeta que a dívida pública bruta deve cair, de 88,8% do PIB, no final do ano passado, para 86,8% do PIB, no final desse ano. Desse modo, alguns indicadores de renda fixa apresentaram valorização em maio, tais como o IDkA IPCA 20A (+2,37%), o IMA-B 5+ (+1,38%), o IMA-B (+1,06%) e o IDkA IPCA 2A (+0,88%), dentre outros. Já do lado da bolsa e liderada por empresas ligadas ao setor doméstico, o SMLL se valorizou em 6,32%, seguido pelo IBRX-50 (+6,18%), Ibovespa (+6,16%) e IBRX (+5,92%), dentre outros. Sobre inflação, em maio o IPCA subiu 0,83%, bem acima da estimativa de mercado (0,71%). Com isso, a inflação acumulada no ano foi de 3,22%, e o dos últimos 12 meses atingiu de 8,06%. Vale lembrar que a meta de inflação deste ano é de 3,75%, com limite superior de 5,25%. Na próxima reunião do COPOM, agendada para 16.06.2021, espera-se que a taxa Selic seja elevada em 0,75%, de 3,50% para 4,25% ao ano, em linha com apostas majoritárias de mercado e com sinalização do próprio comitê de politica monetária. A respeito de programas de vacinação contra o Covid-19, recentemente o governador de São Paulo João Doria, anunciou que toda a população adulta do estado de São Paulo vai ser vacinada até o dia 31 de outubro. A previsão anterior era de encerrar a imunização até 31 de dezembro. Por sua vez, o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, estima que a população brasileira acima de 18 anos deve ser vacinada até o fim de 2021. 5 Caso o auxílio global do governo americano se concretize, a respeito da doação de 500 milhões de doses de vacinas à países com dificuldades para imunização, isso poderá, em alguma medida, contribuir para o atingimento dessas duas metas. O plano americano é de distribuir a esses países 200 milhões de doses até o final de 2021. Até então, tanto o governo estadual como o federal não tinham considerado essa possibilidade para elaborar seus planos, o que pode gerar uma surpresa positiva. Continua pesando sobre nós, Brasil, o alto nível de infecções e mortes por Covid-19, com lentidão na produção e entrega de vacinas, atenção fiscal, constantes ruídos políticos, e a necessidade de aprovação de importantes reformas, tais como a reforma tributária e a administrativa, dentre outras. Como destaque, o risco fiscal voltou a preocupar os mercados, com uma possível rodada de mais dois meses de auxílio emergencial, já de olho nas eleições do ano que vem. Por isso, entendemos que seja prudencial o monitoramento contínuo dos desdobramentos políticos , econômicos e sanitários no ambiente local. 6 2. EXPECTATIVAS DE MERCADO 2.1. BOLETIM FOCUS Relatório Focus de 04.06.2021. Fonte: https://www.bcb.gov.br/publicacoes/focus 2.2. DINÂMICA DAS EXPECTATIVAS DE MERCADO Como destaques e na mesma toada das últimas semanas, o último Boletim Focus continuou apresentando revisões para cima nas expectativas de mercado para inflação e PIB, sendo que a expectativa para o PIB vem avançando com maior intensidade, devido à surpresas positivas com indicadores de atividade econômica. Pressionada pela inflação, a expectativa para a Selic também subiu para o fina 2021. Inflação (IPCA): A Inflação projetada pelo último Boletim Focus para o final 2021 está em 5,44%, acima dos 5,06% esperados há quatro semanas. No todo, são nove semanas seguidas de revisão de alta. Para o final de 2022 a expectativa de mercado apresentou alta, de 3,61% para 3,70%, em relação as últimas quatro semanas. SELIC: Para dezembro de 2021, o consenso de mercado novamente passou a considerar uma taxa Selic relativamente maior, de 5,50% para os atuais 5,75%, em relação às quatro últimas semanas. Para o final de 2022 também houve novamente ajuste para cima, de 6,25% para 6,50%. A alta na expectativa inflacionária vem pressionando para cima a expectativa para a Selic. PIB: Sobre o PIB ao final de 2021, com alta expressiva e comparando as últimas quatro semanas, o mesmo foi revisto de 3,21% para 4,36%. Para o final de 2022 também houve melhora, em relação à última semana, subiu de 2,25% para 2,31%. Câmbio (Dólar/ Real): Olhando para a expectativa de mercado, a cotação do dólar para o final de 2021 e 2022 vem sendo mantidas em R$ 5,30 há três semanas. 7 3. CURVA DE JUROS E INFLAÇÃO Taxa de Juros Real: A curva de juros real calculada pela ANBIMA, projetada em 10.06.2021, estima uma taxa real de juros de 3,99% a.a. para 9,5 anos. Taxa de Inflação Implícita: A curva de inflação implícita calculada pela ANBIMA, projetada em 10.06.2021, estima uma taxa de inflação máxima de 5,31% a.a. para 9,5 anos. Taxa de Juros Prefixado: A curva de juros prefixado calculada pela ANBIMA, projetada em 10.06.2021, estima uma taxa prefixada de juros de 9,51% a.a. para 9,5 anos. 8 * FONTE: ANBIMA; Referência mai/21 divulgada em 07.05.2021 e referência jun/21 divulgada em 10.06.2021. * FONTE: ANBIMA; Referência mai/21 divulgada em 07.05.2021 e referência jun/21 divulgada em 10.06.2021. * FONTE: ANBIMA; Referência mai/21 divulgada em 07.05.2021 e referência jun/21 divulgada em 10.06.2021. 4. INDICADORES 9 Indicadores junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril maio IDkA IPCA 2A 0,99% 0,94% 1,03% 0,02% 0,04% 1,25% 1,73% 0,15% -0,48% 0,29% 1,35% 0,88% 2,19% 8,47% IMA-B5 1,12% 0,99% 0,43% -0,12% 0,20% 1,32% 1,83% 0,11% -0,60% 0,34% 0,87% 0,69% 1,42% 7,39% CDI 0,21% 0,19% 0,16% 0,16% 0,16% 0,15% 0,16% 0,15% 0,13% 0,20% 0,21% 0,27% 0,97% 2,18% IMA-S 0,22% 0,20% 0,16% -0,27% 0,13% 0,10% 0,33% 0,22% 0,05% 0,17% 0,07% 0,35% 0,87% 1,75% IRF-M 1 0,28% 0,24% 0,12% 0,15% 0,16% 0,23% 0,31% 0,04% 0,04% 0,04% 0,27% 0,20% 0,60% 2,11% IMA-GERAL 0,99% 1,74% -0,60% -0,60% 0,09% 0,73% 2,02% -0,24% -0,69% -0,39% 0,51% 0,61% -0,21% 4,20% IMA-B 2,05% 4,39% -1,80% -1,51% 0,21% 2,00% 4,85% -0,85% -1,52% -0,46% 0,65% 1,06% -1,14% 9,17% IRF-M 0,79% 1,08% -0,75% -0,56% -0,33% 0,36% 1,95% -0,80% -1,18% -0,84% 0,84% 0,20% -1,79% 0,71% IMA-B5+ 2,84% 7,32% -3,62% -2,60% 0,22% 2,59% 7,51% -1,69% -2,33% -1,17% 0,45% 1,38% -3,35% 10,69% IRF-M 1+ 1,04% 1,47% -1,13% -0,91% -0,61% 0,46% 3,05% -1,39% -2,01% -1,45% 1,12% 0,20% -3,51% -0,28% IDkA IPCA 20A 4,18% 6,53% -6,22% -4,30% 0,68% 3,37% 11,36% -2,81% -2,69% -1,89% 0,37% 2,37% -4,65% 15,79% SMLL 14,43% 0,90% -1,23% -5,44% -2,28% 16,64% 7,52% -3,43% -1,84% 4,56% 4,38% 6,32% 10,00% 57,75% IBRX - 50 9,33% 8,15% -3,42% -4,62% -0,54% 16,21% 9,42% -2,78% -3,80% 6,08% 2,90% 6,18% 8,39% 49,33% IBrX - 100 8,97% 8,41% -3,38% -4,58% -0,55% 15,46% 9,15% -3,03% -3,45% 6,04% 2,84% 5,92% 8,14% 47,63% IVBX-2 8,11% 7,83% -2,47% -5,29% -3,11% 12,02% 7,39% -1,79% -1,65% 5,06% 2,75% 3,64% 8,05% 35,62% Ibovespa 8,76% 8,27% -3,44% -4,80% -0,69% 15,90% 9,30% -3,32% -4,37% 6,00% 1,94% 6,16% 6,05% 44,41% IDIV 8,95% 6,53% -4,83% -4,63% 0,65% 14,40% 8,94% -5,08% -5,21% 7,57% 2,03% 5,64% 4,32% 37,85% ISE 6,55% 10,84% -3,94% -5,42% -0,99% 9,04% 7,01% -3,45% -4,21% 4,14% -0,95% 5,40% 0,55% 24,64% IFIX 5,59% -2,61% 1,79% 0,46% -1,01% 1,51% 2,19% 0,32% 0,25% -1,38% 0,51% -1,56% -1,87% 5,97% S&P 500 2,77% 0,26% 12,52% -0,95% -0,51% 2,31% 1,09% 4,20% 3,63% 7,39% -0,18% -2,64% 12,69% 33,16% S&P 500 (Moeda Original) 1,84% 5,51% 7,01% -3,92% -2,77% 10,75% 3,71% -1,11% 2,61% 4,24% 5,24% 0,55% 11,93% 38,10% MSCI ACWI 3,97% -0,09% 11,43% -0,38% -0,24% 3,65% 1,88% 4,82% 3,23% 5,55% -1,13% -1,84% 10,84% 34,65% MSCI ACWI (Moeda Original) 3,03% 5,14% 5,97% -3,37% -2,50% 12,21% 4,53% -0,52% 2,21% 2,46% 4,24% 1,37% 10,09% 39,65% IGPM 1,56% -2,61% 2,74% 4,34% 3,23% 3,28% 0,96% 2,58% 2,53% 2,94% 1,51% 4,10% 14,39% 37,04% INPC 0,30% 0,44% 0,36% 0,87% 0,89% 0,95% 1,46% 0,27% 0,82% 0,86% 0,38% 0,96% 3,33% 8,90% IPCA 0,26% 0,36% 0,24% 0,64% 0,86% 0,89% 1,35% 0,25% 0,86% 0,93% 0,31% 0,83% 3,22% 8,06% SELIC 0,21% 0,90% 0,16% 0,16% 0,16% 0,15% 0,16% 0,15% 0,13% 0,20% 0,21% 0,27% 0,97% 2,18% DÓLAR 0,92% -4,98% 5,15% 3,10% 2,32% -7,63% -2,53% 5,37% 0,99% 3,02% -5,16% -3,17% 0,68% -3,58% INPC + 6% a.a. 0,79% 0,98% 0,85% 1,36% 1,38% 1,42% 1,98% 0,73% 1,24% 1,40% 0,85% 1,45% 5,80% 15,40% IPCA + 6% a.a. 0,75% 0,90% 0,73% 1,13% 1,35% 1,36% 1,87% 0,71% 1,28% 1,47% 0,77% 1,32% 5,68% 14,51% INPC + 5% a.a. 0,71% 0,89% 0,77% 1,28% 1,30% 1,34% 1,89% 0,66% 1,17% 1,31% 0,77% 1,37% 5,39% 14,32% IPCA + 5% a.a. 0,67% 0,81% 0,65% 1,05% 1,27% 1,28% 1,78% 0,64% 1,21% 1,38% 0,70% 1,24% 5,28% 13,44% INPC + 4% a.a. 0,63% 0,80% 0,69% 1,20% 1,22% 1,26% 1,81% 0,58% 1,10% 1,22% 0,69% 1,29% 4,99% 13,23% IPCA + 4% a.a. 0,59% 0,72% 0,57% 0,97% 1,19% 1,20% 1,70% 0,56% 1,14% 1,29% 0,62% 1,16% 4,87% 12,36% Índices Financeiros 2020 No ano (2021) Acumulado 12 meses 2021 Renda Fixa Renda Variável Investimentos no Exterior Índices Econômicos Meta Atuarial