RELATÓRIO MACROECONÔMICO AGOSTO/2021 Prezados Senhores, Este documento tem por objetivo apresentar as principais informações macroeconômicas para o mês de agosto de 2021, na intenção de ajudá-los na tomada de decisão e acompanhamento da carteira de investimentos. As informações contidas neste documento se destinam somente à orientação de caráter geral e fornecimento de informações sobre o tema de interesse. Nossos estudos são baseados em informações disponíveis ao público, consideradas confiáveis na data de publicação. Dado que as opiniões nascem de julgamentos e estimativas, estão sujeitas a mudanças. Nossos relatórios não representam oferta de negociação de valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. O presente relatório apresenta todas as informações e índices disponíveis até o último dia útil do mês de referência, sendo disponibilizado em 12.08.2021. Não é permitido a divulgação e a utilização deste e de seu respectivo conteúdo por pessoas não autorizadas pela LDB CONSULTORIA FINANCEIRA. Permanecemos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários e muito obrigado, Equipe LDB Empresas. 1 ?Não importa o quão sereno o dia pode ser, o amanhã é sempre incerto. Não deixe esta realidade assustar você.? - Warren Buffett - 1. COMENTÁRIO DO MÊS: Pelo mundo afora, e em linhas gerais, continuamos observando a continuidade no avanço dos programas de vacinação contra o Covid-19, de forma mais intensa nas economias centrais, com importante aumento do número de novos casos de contágio, impactando de forma mais severa o público ainda não vacinado, da continuidade do aquecimento da atividade econômica e da consequente atenção com a dinâmica inflacionária. Sobre receios com a dinâmica de alta da pandemia, é certo que o forte aumento de novos casos de contágio, em especial nos EUA que, conforme dados da agência de notícias Heuters, em 11.08.2021 e com janela móvel de 7 dias, passou a liderar o número de contágios diários no globo, com 117.590 novos casos de infecção, dentre outros países também com avanço, trazendo em julho um aumento da preocupação e dúvidas nos mercados acerca de eventuais impactos negativos na retomada da atividade econômica mundo afora. Com base na mesma fonte, a escalada do número de casos de infecções é atualmente observada em 89 países, inclusive alguns desenvolvidos, como o Reino Unido, com 27.746 casos, a França, com 22.982 casos, e a Alemanha, com 2.413 novos casos, dentre outros. No entanto, e nesses países com maior cobertura de vacinas, o número de mortes se manteve em números relativamente baixos, se comparado aos números de contágio. Apenas dando alguns dados acerca do número de mortes em relação ao número de novos casos, no mesmo período, os EUA reportaram 544 mortes por Covid-19, representando cerca de 0,46% do número de infectados. Da mesma forma, o Reino Unido reportou 87 mortes (0,31%), a França, 56 mortes (0,24%) e a Alemanha apenas 3 casos de morte (0,12%), reforçando a importância do avanço dos programas de vacinação pelo mundo e a eficácia dos imunizantes frente às cepas já conhecidas, inclusive a Delta. Com este cenário, no que diz respeito à eficiência mais uma vez observada das vacinas e avanço de programas de imunização, também a depender da reação de governos e do aumento de confiança cautelosa das pessoas, se tudo o mais constante, é um tanto difícil imaginar que volte a ocorrer severas restrições sanitárias nos grandes centros econômicos, o que poderia retardar a retomada econômica global. 2 MERCADOS INTERNACIONAIS Apesar dos riscos inflacionários globais e, mais recentemente, da interferência do governo chinês em algumas empresas locais, as perspectivas de crescimento global para esse e para os próximos anos continuam tendo como suporte fortes estímulos fiscais e monetários, além dos necessários avanços no combate à pandemia. Começando de trás para a frente, em geral julho foi um mês ruim para as moedas emergentes, com destaques negativos para o real, que no mês chegou a cair quase 5%, fechando julho com queda de 2,39%, seguido pelo rande sul-africano (-2,00%), pelo dólar australiano (-1,9%) e pelo won coreano (-1,9%), dentre outros. Receios com aumento expressivo do número de contágio pela Covid-19, com potencial impacto negativo na atividade econômica global, e as ameaças do governo chinês a algumas de suas empresas de tecnologia, levaram receio de que essas medidas intervencionistas pudessem comprometer a recuperação econômica futura da China, relevante parceiro comercial dos países emergentes, explicam boa parte dessas quedas. Do lado americano, os mercados continuaram acompanhando de perto o ritmo de retomada da atividade econômica por lá, com vistas a tentar antecipar potenciais reflexos na condução da política monetária conduzida pelo Fed, sem que houvesse mudanças relevantes até então. Assim, apenas citando o bom desempenho de alguns importantes índices internacionais em julho, ambos em moeda original, o S&P 500 se valorizou em 2,27% e o MSCI ACWI em 0,27%. Por aqui, com o Dólar se valorizando frente ao Real em 2,39%, e considerando esses mesmos índices, mas sem proteção cambial, o S&P 500 se valorizou em 4,72% e o MSCI World 2,99%. Desse ponto em diante, ou melhor, de julho em diante, é importante mencionar que os números do mercado de emprego americanos vieram fortes, acima das expectativas, com a geração de 943.000 empregos em julho. Economistas esperavam 845.000 novos empregos no mês passado, de acordo com estimativas da Dow Jones. Assim, a taxa de desemprego caiu para 5,4%, abaixo da expectativa de 5,7%. Posteriormente, os democratas do senado americano deram o primeiro passo para aprovar um plano bipartidário de gastos de US$ 3,5 trilhões, o que pode representar um substancial aumento do estímulo fiscal para a economia americana, já a algum tempo com sinais de aquecimento. Esse pacote deve ser levado para aprovação da câmara americana em setembro. Em junho, conforme dados do índice de preços ao consumidor americano, divulgados em 11.08.2021, os preços subiram 0,9%, o maior aumento mensal desde agosto de 2008. Os dados podem influenciar a tomada de decisão do Federal Reserve dos EUA sobre as taxas de juros. Por conta do nível de discussões e de diferentes dinâmicas de recuperação, o mercado internacional continua apresentando um cenário relativamente mais favorável e menos desafiador que o mercado local, em especial o americano. 3 BRASIL Sobre a pandemia, os números de 32.404 novos casos de contágio (4ª posição global) e de 906 mortes por Covid-19 (2ª posição global), ambos coletados juntos à Heuters, em 11.08.2021, ainda se encontram em patamares muito altos, mas, continuam apresentando consistente queda. Em linhas gerais, os programas de vacinação vem sendo cumpridos e, em alguns estados, com antecipação do cronograma, sendo um fator positivo para a atividade econômica local. Falando um pouco sobre a má performance dos mercados locais no mês de julho, a inflação continuou não dando trégua. O último número do IPCA-15 veio acima das expectativas. Adicionalmente, dúvidas sobre uma possível piora no quadro fiscal, com rumores a respeito de um suposto aumento do Bolsa-Família por fora do teto de gastos, e, gastos bem acima do previsto com o pagamento de precatórios em 2022, trouxeram impactos negativos nos mercados domésticos. Desse modo, alguns indicadores de renda fixa ficaram aquém do CDI (+ 0,36%) ou mesmo com retornos negativos, em especial os indicadores que agregam ativos de renda fixa com vencimentos mais longos, tais como o IRF-M (- 0,47%), o IMA-B 5+ (- 0,76%) IRF-M 1+ (- 0,83%), dentre outros. Sobre o mercado de renda variável, até o penúltimo dia útil de julho, a bolsa apresentava resultado levemente negativo. Porém, no último dia do mês houve uma queda expressiva, também em resposta a uma piora da percepção de risco associada à preocupações com a política fiscal, já comentadas acima. Assim, julho apresentou queda quase que generalizada dos principais índices de bolsa local. O Ibovespa caiu 3,94%, seguido pelo IBrX - 100 (- 3,99%), o ISE (-5,11%) e o SMLL (-5,80%), dentre outras baixas. Em termos de política monetária, em sua última reunião, o BCB aumentou a taxa Selic em 1%, de 4,25% para 5,25%, em linha com as expectativas de mercado. Conforme ATA do Copom, o aumento mais agressivo foi justificado como uma medida para assegurar as metas de inflação para os anos de 2022 e 2023, evidenciando o objetivo de ancoragem das expectativas inflacionárias. Para a próxima reunião, o comitê já adiantou mais um ajuste de 1 ponto, salientando que as altas de juros serão promovidas, sem interrupção, para além do nível neutro de estímulo econômico. Por falar em inflação, o IBGE divulgou ontem o IPCA de julho em 0,96%, acima da projeção de mercado (0,94%). Este é o maior resultado para o mês de julho desde 2002. Os preços da energia elétrica foram apontados pelo IBGE como principal explicação para a alta. O IPCA acumulado no ano é de 4,76% e de 8,99% nos últimos 12 meses. Posto isso, os pontos de atenção por aqui ficam por conta do ainda alto nível de infecções e mortes por Covid-19, já com consistente tendência de queda, da escalada inflacionária, de uma potencial crise na geração de energia elétrica, do aumento de preocupação fiscal em ano pré- eleitoral, dos constantes e crescentes ruídos políticos, dos desdobramentos que podem ser trazidos pela CPI da Covid-19, e a necessidade de discussão e aprovação de importantes e consistentes reformas, tais como a reforma tributária e a administrativa. 4 2. EXPECTATIVAS DE MERCADO 2.1. BOLETIM FOCUS Relatório Focus de 06.08.2021. Fonte: https://www.bcb.gov.br/publicacoes/focus 2.2. DINÂMICA DAS EXPECTATIVAS DE MERCADO Como destaques e numa toada parecida com a das últimas semanas, o último Boletim Focus continuou apresentando revisões para cima nas expectativas de mercado para inflação, mas, agora com manutenção de PIB para 2021 e queda para 2022, em relação ao último relatório. Pressionada pela inflação, a expectativa para a Selic também continuou subindo para o final de 2021 e, mais recentemente, também para 2022. Inflação (IPCA): A Inflação projetada pelo último Boletim Focus para o final 2021 está em 6,88%, acima dos 6,11% esperados há quatro semanas. Ao todo, são dezoito semanas seguidas de revisão de alta. Para o final de 2022 as expectativas vem sendo revisadas para cima, de 3,75% para 3,84%, comparando as últimas semanas. SELIC: Para dezembro de 2021, o consenso de mercado espera a Selic em 7,25%, ante os 6,63% esperados a quatro semanas atrás. Para o final de 2022 também houve novamente ajuste para cima, de 7,00% para 7,25%, considerando relatório da semana anterior. PIB: Sobre o PIB ao final de 2021, embora tenha subido se comparado com as últimas quatro semanas, de 5,26% para 5,30%, se comparado com o relatório da semana anterior, a expectativa foi mantida em 5,30%. Já para o final de 2022, houve um recuo na expectativa para o PIB, de 2,10% para 2,05%, em comparação com o último relatório. Câmbio (Dólar/ Real): Olhando para a expectativa de mercado, a cotação do dólar para o final de 2021 subiu, de R$ 5,05 para R$ 5,10, com manutenção em relação à última semana. Para 2022 a projeção foi mantida em R$ 5,20, em relação as últimas oito semanas. 5 3. CURVA DE JUROS E INFLAÇÃO Taxa de Juros Real: A curva de juros real calculada pela ANBIMA, projetada em 10.08.2021, estima uma taxa real de juros de 4,46% a.a. para 9 anos. Taxa de Inflação Implícita: A curva de inflação implícita calculada pela ANBIMA, projetada em 10.08.2021, estima uma taxa de inflação máxima de 5,53% a.a. para 9 anos. Taxa de Juros Prefixado: A curva de juros prefixado calculada pela ANBIMA, projetada em 10.08.2021, estima uma taxa prefixada de juros de 10,24% a.a. para 9 anos. 6 * FONTE: ANBIMA; Referência jul/21 divulgada em 08.07.2021 e referência ago/21 divulgada em 10.08.2021. * FONTE: ANBIMA; Referência jul/21 divulgada em 08.07.2021 e referência ago/21 divulgada em 10.08.2021. * FONTE: ANBIMA; Referência jul/21 divulgada em 08.07.2021 e referência ago/21 divulgada em 10.08.2021. 4. INDICADORES 7 Indicadores agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril maio junho julho IDkA IPCA 2A 1,03% 0,02% 0,04% 1,25% 1,73% 0,15% -0,48% 0,29% 1,35% 0,88% -0,32% -0,18% 1,68% 5,86% IMA-S 0,16% -0,27% 0,13% 0,10% 0,33% 0,22% 0,05% 0,17% 0,07% 0,35% 0,35% 0,45% 1,68% 2,16% CDI 0,16% 0,16% 0,16% 0,15% 0,16% 0,15% 0,13% 0,20% 0,21% 0,27% 0,31% 0,36% 1,64% 2,45% IMA-B5 0,43% -0,12% 0,20% 1,32% 1,83% 0,11% -0,60% 0,34% 0,87% 0,69% -0,13% 0,03% 1,31% 5,08% IRF-M 1 0,12% 0,15% 0,16% 0,23% 0,31% 0,04% 0,04% 0,04% 0,27% 0,20% 0,21% 0,19% 1,00% 1,99% IMA-GERAL -0,60% -0,60% 0,09% 0,73% 2,02% -0,24% -0,69% -0,39% 0,51% 0,61% 0,35% -0,10% 0,04% 1,72% IMA-B -1,80% -1,51% 0,21% 2,00% 4,85% -0,85% -1,52% -0,46% 0,65% 1,06% 0,42% -0,37% -1,09% 2,59% IRF-M -0,75% -0,56% -0,33% 0,36% 1,95% -0,80% -1,18% -0,84% 0,84% 0,20% 0,21% -0,47% -2,04% -1,34% IMA-B5+ -3,62% -2,60% 0,22% 2,59% 7,51% -1,69% -2,33% -1,17% 0,45% 1,38% 0,83% -0,76% -3,29% 0,44% IRF-M 1+ -1,13% -0,91% -0,61% 0,46% 3,05% -1,39% -2,01% -1,45% 1,12% 0,20% 0,22% -0,83% -4,11% -3,25% IDkA IPCA 20A -6,22% -4,30% 0,68% 3,37% 11,36% -2,81% -2,69% -1,89% 0,37% 2,37% 1,07% -1,44% -5,02% -1,12% SMLL -1,23% -5,44% -2,28% 16,64% 7,52% -3,43% -1,84% 4,56% 4,38% 6,32% 1,29% -5,80% 4,96% 17,88% IBRX - 50 -3,42% -4,62% -0,54% 16,21% 9,42% -2,78% -3,80% 6,08% 2,90% 6,18% 0,66% -3,85% 4,91% 19,46% IBrX - 100 -3,38% -4,58% -0,55% 15,46% 9,15% -3,03% -3,45% 6,04% 2,84% 5,92% 0,63% -3,99% 4,47% 18,48% IVBX-2 -2,47% -5,29% -3,11% 12,02% 7,39% -1,79% -1,65% 5,06% 2,75% 3,64% -1,09% -3,36% 3,29% 9,78% Ibovespa -3,44% -4,80% -0,69% 15,90% 9,30% -3,32% -4,37% 6,00% 1,94% 6,16% 0,46% -3,94% 2,34% 15,99% IDIV -4,83% -4,63% 0,65% 14,40% 8,94% -5,08% -5,21% 7,57% 2,03% 5,64% -2,17% -1,72% 0,31% 13,69% IFIX 1,79% 0,46% -1,01% 1,51% 2,19% 0,32% 0,25% -1,38% 0,51% -1,56% -2,19% 2,51% -1,60% 3,31% ISE -3,94% -5,42% -0,99% 9,04% 7,01% -3,45% -4,21% 4,14% -0,95% 5,40% 1,28% -5,11% -3,38% 0,37% S&P 500 (Moeda Original) 7,01% -3,92% -2,77% 10,75% 3,71% -1,11% 2,61% 4,24% 5,24% 0,55% 2,22% 2,27% 17,02% 35,40% S&P 500 12,52% -0,95% -0,51% 2,31% 1,09% 4,20% 3,63% 7,39% -0,18% -2,64% -2,27% 4,72% 15,33% 33,77% MSCI ACWI (Moeda Original) 5,97% -3,37% -2,50% 12,21% 4,53% -0,52% 2,21% 2,46% 4,24% 1,37% 1,20% 0,59% 12,06% 31,22% MSCI ACWI 11,43% -0,38% -0,24% 3,65% 1,88% 4,82% 3,23% 5,55% -1,13% -1,84% -3,25% 2,99% 10,44% 29,65% IGPM 2,74% 4,34% 3,23% 3,28% 0,96% 2,58% 2,53% 2,94% 1,51% 4,10% 0,60% 0,78% 15,98% 33,95% INPC 0,36% 0,87% 0,89% 0,95% 1,46% 0,27% 0,82% 0,86% 0,38% 0,96% 0,60% 1,02% 5,01% 9,87% IPCA 0,24% 0,64% 0,86% 0,89% 1,35% 0,25% 0,86% 0,93% 0,31% 0,83% 0,53% 0,96% 4,76% 8,99% SELIC 0,16% 0,16% 0,16% 0,15% 0,16% 0,15% 0,13% 0,20% 0,21% 0,27% 0,31% 0,36% 1,64% 2,45% DÓLAR 5,15% 3,10% 2,32% -7,63% -2,53% 5,37% 0,99% 3,02% -5,16% -3,17% -4,40% 2,39% -1,45% -1,20% INPC + 6% a.a. 0,85% 1,36% 1,38% 1,42% 1,98% 0,73% 1,24% 1,40% 0,85% 1,45% 1,09% 1,54% 8,59% 16,44% IPCA + 6% a.a. 0,73% 1,13% 1,35% 1,36% 1,87% 0,71% 1,28% 1,47% 0,77% 1,32% 1,02% 1,47% 8,33% 15,53% INPC + 5% a.a. 0,77% 1,28% 1,30% 1,34% 1,89% 0,66% 1,17% 1,31% 0,77% 1,37% 1,01% 1,45% 8,00% 15,34% IPCA + 5% a.a. 0,65% 1,05% 1,27% 1,28% 1,78% 0,64% 1,21% 1,38% 0,70% 1,24% 0,94% 1,39% 7,74% 14,44% INPC + 4% a.a. 0,69% 1,20% 1,22% 1,26% 1,81% 0,58% 1,10% 1,22% 0,69% 1,29% 0,93% 1,37% 7,41% 14,25% IPCA + 4% a.a. 0,57% 0,97% 1,19% 1,20% 1,70% 0,56% 1,14% 1,29% 0,62% 1,16% 0,86% 1,31% 7,15% 13,35% Renda Fixa Renda Variável Investimentos no Exterior Índices Econômicos Meta Atuarial Índices Financeiros 2020 2021 No ano (2021) Acumulado 12 meses